Via retal - uma forma muito válida de administração

Muito válida mesmo, inclusive na hora do desespero. Baseado em fatos reais: certa vez, atendemos um toddler de cerca de 1 ano e meio em crise convulsiva tônico-clônica, daquelas bem feias mesmo. Porém, o paciente não tinha acesso venoso, pois estava internado desde o seu nascimento, ou seja, sem condição de rede venosa, ainda mais na emergência. O plantonista pediu para que fosse administrado Diazepam (mas não me recordo a dose exata) via retal, através de uma sondinha uretral mesmo, nem precisou ser sonda retal. Aspiramos a dosagem na seringa, conectamos na sonda e introduzimos no reto. Alguns minutinhos após a administração, a crise cessou. A rede venosa do reto possui um leito vascular que drena diretamente na Veia Cava Inferior, chegando mais rápido à circulação sistêmica. Legal, né?!


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